Olaaaaaaa
Vamos ver se minha redação ainda está afiada rsrsrs
Ontem indo embora, entrou um senhor humilde, com sua bengalinha e parecia ter dificuldades financeiras. Entrou por trás no ônibus (o motorista liberou ele da passagem) e se sentou num banco sozinho. A gente via que o senhor não era bandido, mas via que era alguém de origem humilde.
Viajamos por mais de meia hora e ele estava na dele. Uma moça toda moderninha, cheia de tatuagens, piercings, cabelos coloridos (mesmo!) passou por ele. Ficou olhando o senhor de cima abaixo. Analisando-o. E talvez até julgando-o.
O interessante é que quando a moça virou de costas pra saltar do ônibus, com suas tatuagens enormes, seus piercings e suas cores nos cabelos, o senhor fez a mesma coisa: a olhou de cima abaixo. Analisando-a. E talvez até julgando-a.
A mocinha dos cabelos coloridos deve achar que ela chama atenção sim (afinal o objetivo de tantos adornos é esse mesmo).
Mas será que ela sabe que aquele senhor humilde, que parecia inerte e alheio as coisas ao seu redor, a observava com o mesmo olhar curioso?
O que chamou a atenção de um foi algo bem diferente do que chamou a atenção do outro. Mostrando a distância que nós vivemos. Mesmo tão próximos, somos e estamos em universos distintos e com suas características.
Vamos ver se minha redação ainda está afiada rsrsrs
Ontem indo embora, entrou um senhor humilde, com sua bengalinha e parecia ter dificuldades financeiras. Entrou por trás no ônibus (o motorista liberou ele da passagem) e se sentou num banco sozinho. A gente via que o senhor não era bandido, mas via que era alguém de origem humilde.
Viajamos por mais de meia hora e ele estava na dele. Uma moça toda moderninha, cheia de tatuagens, piercings, cabelos coloridos (mesmo!) passou por ele. Ficou olhando o senhor de cima abaixo. Analisando-o. E talvez até julgando-o.
O interessante é que quando a moça virou de costas pra saltar do ônibus, com suas tatuagens enormes, seus piercings e suas cores nos cabelos, o senhor fez a mesma coisa: a olhou de cima abaixo. Analisando-a. E talvez até julgando-a.
A mocinha dos cabelos coloridos deve achar que ela chama atenção sim (afinal o objetivo de tantos adornos é esse mesmo).
Mas será que ela sabe que aquele senhor humilde, que parecia inerte e alheio as coisas ao seu redor, a observava com o mesmo olhar curioso?
O que chamou a atenção de um foi algo bem diferente do que chamou a atenção do outro. Mostrando a distância que nós vivemos. Mesmo tão próximos, somos e estamos em universos distintos e com suas características.
Fico imaginando uma conversa entre essas duas pessoas. Seria algo muito inusitado, mas ao mesmo tempo rico de cultura.
Isso é uma questão de sermos diferentes. E essa é a grande graça da vida.
Lindo texto Camis. Em muitos momentos eu também me pego analisando alguém e imagino se essa pessoa também está fazendo o mesmo.
ResponderExcluirMas existe uma coisa ainda mais inusitada: apesar de opostos, os dois fizeram o mesmo gesto. Pelo menos isso, os aproximou.
É verdade Beta. Isso é bem verdade.
ResponderExcluirSaudades dos teus textos! Sabes, todos os dias vejo cenas dessas na rua, todos os dias mesmo! Vivo numa cidade cheia de contrastes, assim como penso que deve ser o Rio...
ResponderExcluirCat, aqui no Rio temos opostos sim. Quando vc vier vai conhecer e sugiro que conheça lugares que são longe da orla, que é a parte mais elitizada. Acho que vc vai curtir Madureira, Saara... Lugares que tem de tudo um pouco e gente de todos os tipos. Beijos.
ExcluirSem dúvidas!! a diferença faz a beleza da vida! Beijos
ResponderExcluiramiga qt tempo ne, tava com saudades de passar por aquim, bjsss
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